Diante das reclamações de que os turistas dos saveiros “não davam lucro à cidade”, outra ação, também nos primeiros dias do governo Aarão, foi elevar o valor da taxa de autorização de ingresso dos ônibus de turismo no distrito. Não temos os valores corretos, mas, à época, dizia-se que saltou de algo em torno de R$ 60,00 para quase R$ 500,00. Também contribuiu para o afastamento o descontrolado assédio de vendedores de artesanato sobre os turistas, sem nenhuma ação de organização por parte do poder público. Assim que desembarcavam dos ônibus, os “gringos” eram literalmente cercados por dezenas de pessoas (sem preconceitos) sujas, desorganizadas, insistentes, querendo vender, ou melhor, “empurrar-lhes” chapéus, cangas, colares, facas decoradas e artesanatos de péssima qualidade. Naquele tempo, os saveiros embarcavam turistas tanto na ponte da Capitania quanto no cais turístico. Bastava um ônibus estacionar diante de um desses dois pontos para vermos uma legião de pessoas correndo pela rua, carregando seus produtos nas costas, para tentar vender alguma coisa a eles. Para os “gringos” devia ser, no mínimo, assustador.
Matéria: Professor lauro
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