O que temos, de fato, para mostrar ao turista no continente são a igreja e a centenária estação de trens. Em ambos os espaços nada há para apresentar, além da edificação. Seria preciso, portanto, “construir” um atrativo turístico. O prédio da estação, por exemplo, abriga (teoricamente) um Museu Ferroviário. Contudo, além de umas três ou quatro peças pequenas, o espaço central é utilizado como área administrativa do Centro Cultural. Numa das outras salas, há uma pequena biblioteca, bastante desatualizada, que divide espaço com mesas de servidores. Na outra, vazia, é onde se realizam eventuais exposições artísticas. O mais estranho, porém, é que o local funciona no ritmo de “repartição pública”, ou seja, horário de expediente de escritório, das 8:00 às 16:00 horas, e fica fechado nos finais de semana e feriados. Já a igreja, que tem quase duzentos anos de história, não se integra ao conjunto de atrativos turísticos por absoluta falta de articulação do poder público. Não há dúvida de que o padre não se negaria a colaborar, se lhe fosse apresentado um projeto adequado. Quanto ao cais, o ideal seria devolver a sala de recepção e acolhimento aos visitantes, com o bar (ou quiosque) funcionando e, na área externa à esquerda da entrada, poderiam ser construídos quatro ou cinco boxes para a venda de artesanato de forma organizada.
Matéria: Professor lauro
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