Quem já foi ao Corcovado usando o trenzinho, decerto, enquanto esperava a hora da partida, assistiu a um vídeo contando, entre outras coisas, a história da recuperação da floresta pelo Imperador Pedro II. Quem já visitou cidades como Olinda, em Pernambuco, já contou com os serviços de pequenos guias que praticamente recitam, de forma decorada, a história da cidade. Assim, um programa sério e consequente de atração e acolhimento turístico poderia conter:
1- Transformação da estação num verdadeiro Museu Ferroviário, quem sabe conseguindo (através de patrocínio da Vale) a colocação, num desvio desativado que existe no local, de um trem de madeira recuperado, ou um ou dois vagões dos antigos trens de aço (há vários se deteriorando num depósito em Juiz de Fora). Na área interna, além de tirar do local a parte burocrática do Centro Cultural, buscar expandir o acervo do Museu Ferroviário, decorar as paredes com fotografias antigas da cidade, etc. Claro, aberto à visitação pública todos os dias, inclusive domingos e feriados.
2- Em paralelo, poder-se-ia formar jovens como guias turísticos e habilitá-los a contar a história de Itacuruçá, dos índios, da origem do nome, da participação e construção da igreja, da Marambaia no período da escravidão, etc.
3- A parte oral da “apresentação” da cidade poderia ser feita na Igreja. A parte visual, no espaço do cais turístico. Para tanto, basta produzir um competente vídeo (em inglês e português), mostrando imagens e recantos da região para ser apresentado aos visitantes em televisões instaladas no local.
4- Montada essa infraestrutura, a ação seguinte seria articular, junto às empresas emissoras, as condições que o município espera delas e, da parte das empresas, o quê elas esperam do município.
Matéria: Professor lauro
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