Uma das táticas utilizadas pela repressão, no tempo da ditadura militar, para desmoralizar as passeatas estudantis, classificá-las como baderna e justificar a repressão policial, era a de infiltrar “agitadores”, no meio da multidão. Eram agentes que tinham a missão de provocar o confronto com a polícia. Quarenta anos depois, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de Gabriel Santos Elias, que se apresenta em seu Facebook como funcionário da Presidência da República, e mais quatro colegas de trabalho nas manifestações de sábado, em Brasília, quando um grupo radical tentou invadir o Estádio Nacional Mané Garrincha para tentar impedir a realização do jogo de abertura da Copa das Confederações. Segundo o diretor-geral da Polícia, Elias seria o líder do movimento “Copa para Quem?”, de estudantes e ex-estudantes da Universidade de Brasília UnB. A polícia também investiga outros quatro servidores da Presidência da República: Mayra Cotta Cardozo de Sousa, assessora especial da secretaria executiva; Danniel Gobbi Fraga da Silva, especialista da assessoria internacional do ministro Gilberto Carvalho; João Vitor Rodrigues Loureiro, assessor da subchefia de Assuntos Jurídicos; Gustavo Moreira Capela, assessor do gabinete do ministro Gilberto Carvalho. Em sua página no Facebook, Elias se apresenta como assessor da subchefia de Assuntos Parlamentares da Presidência da República.
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