sábado, 12 de janeiro de 2013

Vale a pena ler


Duas manifestações de leitores, na área de comentários:
Concordo quanto aos itens -2ª classe e indicadores-, porém, quando diz que nós, moradores da ex-costa verde, estamos vivendo como se fosse entre os anos 60 e 70 do séc. XX, sei não. Você lembra que, nesse período ou um pouco antes, havia em Itacuruçá: cinema, cartório, escola de música, fábricas de sabão e de enlatar sardinhas, praças arborizadas (na praça da antiga estação ferroviária havia lago com chafariz), escola estadual (única no município com área externa espaçosa e arborizada), padeiros, sapateiros, alfaiates, músicos etc . Os circos e parques eram trazidos pra cá, constantemente, com grande participação das crianças e dos jovens. Na verdade, regredimos a partir dessa época, econômica, social e culturalmente. Será nostalgia, pessimismo ou estamos mesmo voltando no tempo, literalmente?
Sobre “indicadores”-2° item: li no odia.ig.com.br e transcrevo carta de um leitor de Caxias, em 2010 e outra depois de vinte e sete meses.
19/10/2010 “Venho manifestar minha indignação com o tratamento que a empresa de ônibus Expresso Mangaratiba presta aos seus usuários. Além da maioria dos coletivos ser de micro-ônibus – somente com uma porta de entrada e saída – a roleta é de fazer vergonha, pois, de tão apertada, uma pessoa um pouco mais obesa não passa por ela. Ressaltamos que esta empresa é responsável pelas linhas que seguem para Mangaratiba, partindo principalmente de C.Grande e D. de Caxias.Não é admissível que a Fetranspor continue omissa e não tome providências, precisamos de respeito, não se trata de transporte de gado”.
11/01/2013 – Circulam agora carros maiores, mas com passageiros em pé. Imagina se hoje a maioria dos mesmos fosse micro-ônibus! Mas nada mudou, só o preço da passagem é que aumentou, porque a famosa roleta continua maltratando e constrangendo os passageiros (não só os obesos).Os veículos que fazem o trajeto itaguaí-mangaratiba, via axixá, possuem duas portas, porém, continuam velhos e sujos e o preço da passagem é mais caro, só porque entram em Itacuruçá e Muriqui. Para irmos a Campo Grande,temos que saltar em Itaguaí, para esperar outro ônibus. E se quisermos ir à cidade do Rio, temos que esperar em Itaguaí, um ônibus de outra empresa. Há décadas temos que nos submeter à falta de segurança, higiene e conforto. E ainda pagar preços abusivos pelo péssimo serviço. Quando essa empresa vai deixar de deter o monopólio e respeitar nosso direito de ir e vir?

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