domingo, 11 de novembro de 2012

181 anos depois

O poder e a autoridade estão relacionados com a política. Quando se fala nela, nos vêm à cabeça justamente essas duas palavras: poder e autoridade. Os políticos têm poderes, mas não são ilimitados. Todo político tem limites. Poucos deles sabem usar de maneira correta a sua autoridade. Nós, como cidadãos responsáveis, e a cada dia mais conscientes, podemos usar a política para fazer uma sociedade muito melhor, debatendo ao invés de brigar; conversando sem se alterar; colaborando para o desenvolvimento de projetos, com a ajuda de todos os que se interessarem. Somos nós, que temos o poder de construir um mundo melhor para todos, como cidadãos de verdade. Mesmo assim, sempre vão existir pessoas autoritárias demais, que não se preocupam com a política, nem com a cidadania. Quase dois séculos depois, da emancipação e cento e vinte anos da primeira derrocada, está diante de nós (outra vez) a pergunta: “Qual é o município que temos? Qual o município que queremos?” Aristóteles dizia que a política era “a arte do bem comum”, e o poder é o pilar essencial de seu exercício, mas não vem de graça ou com a posição que o indivíduo almeja ou ocupa, como muitos pensam. O bem comum deu lugar ao poder como fim último da disputa política.
 

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