sábado, 4 de agosto de 2012

Até quando?


Na manhã desse domingo, um jovem casal passou as últimas horas da madrugada acordados e apreensivos com o estado de saúde do filho de menos de um ano. Esperaram amanhecer, para levá-lo ao Posto de Saúde. Às sete da manhã estavam na porta da unidade de atendimento, mas, não havia pediatra para examinar e medicar a criança. Tiveram de gastar os últimos trocados do pão e do leite do fim do mês para ir ao hospital municipal em Mangaratiba. Lá, finalmente, o filho deles foi atendido e medicado na emergência. Também receberam o receituário com os medicamentos que deverão utilizar nos próximos dias e que deveriam ser retirados no PS de Itacuruçá. Cinco horas depois, no fim da manhã, estavam de volta (meia hora esperando o ônibus de ida; uma hora de viagem; uma hora aguardando atendimento no HMVSB; meia hora esperando o ônibus de volta; uma hora de viagem de retorno). Voltaram ao posto de saúde para buscar os remédios receitados. Foram informados que a farmácia da unidade não os dispunha. Provavelmente, devem ser medicamentos caros e difíceis para o poder público comprar, um antibiótico e um antitérmico (Amoxilina e Dipirona), encontráveis em qualquer farmácia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário