quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A resposta

Dias depois, este moderador, na qualidade de presidente da Associação de Moradores da Brasilinha, recebeu em sua casa correspondência da prefeitura solicitando que comparecesse ao setor de protocolo do executivo municipal para “tomar conhecimento” do despacho exarado naquele processo. Deslocando-se até Mangaratiba, a informação registrada no processo número 05660/2011 foi de que o Sr. João Luiz, superintendente de trânsito, se pronunciou negando o atendimento à demanda sob a alegação de que: “a população não sabe que não mais se utiliza quebra molas como redutores de velocidade e que a colocação de quebra-molas poderia provocar a intervenção do Ministério Público no sentido de mandar retirá-los” (está lá registrado no processo, que é público e pode ser consultado por qualquer cidadão). Diante dessa manifestação, o presidente da associação, além de contraditar (também por escrito) nos autos do processo, encaminhou outra correspondência ao prefeito do município, com data de 03 de junho de 2011 onde, na qualidade de requerente formal e coordenador do abaixo-assinado, asseverava que todo o município estava repleto de quebra-molas. Dava exemplos da existência deles nas ruas principais de Muriqui (24 quebra-molas), entre Muriqui e Itacuruçá (19 quebra-molas). Também acrescentava o depoimento de um morador que, ao abordar o Sr. João Luiz questionando-o sobre quando seriam instalados os quebra-molas, teria ouvido uma resposta áspera, nos seguintes termos: “quem decide sobre quebra-molas sou eu.”

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