quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sangue latino

Eu não sou “o amigo do povo”. Eu não me digo “representante do povo”. Eu sou do povo. Eu sou o povo. Sou um ser humano comum, igual a todos os demais. Tenho problemas, afetos, dívidas, amores. Às vezes, fico sem pagar a conta de luz porque o dinheiro não deu. Às vezes, “penduro” uma conta na padaria ou no mercado, pra pagar quando o salário chegar. Ou seja, eu sou um cidadão comum. Mas, nesses tempos de eleições, o que vemos nas ruas são candidatos que se apresentam como puros, honestos, confiáveis, presentes, simpáticos, prestativos, bondosos, alegres. Para “engolir essa pílula”, só fazendo como o Bart Simpson na charge abaixo.


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