sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cinco meses atrás ''Notícias de Itacuruçá'' publica:

- De uma internauta numa das redes sociais: “Estou revoltada com a falta de respeito da única empresa de ônibus em colocar essas sucatas lotadas para atender a população. Estou revoltada com a prática de retalharem terrenos para construção de kitnets para abrigo de 30 pessoas onde cabem cinco. Estou revoltada em pagar um IPTU caro para ter que conviver com quem vem sujar, quebrar e faltar com respeito à população. O problema não é de governo é de praticas erradas mantidas por eles. SOCORRO!!!”

- Parte da orla continua sem iluminação. Se fosse responsabilidade da AMPLA (com todos os seus defeitos) já seria assunto resolvido.

- Ainda sobre iluminação pública. Moradores da Brasilinha reclamam que, na avenida Décio Nogueira, foram trocadas três ou quatro lâmpadas antigas pelas amarelas, mas deixaram vários espaços na penumbra da luz branca. Uma moradora pergunta se o IPTU dela vale menos do que o dos demais ou se ela precisará ir ao gabinete do prefeito reclamar?

- Em todo o Brasil, os diabéticos têm o direito a receber, gratuitamente, insulina para o controle da doença. Em Mangaratiba, o “gratuito” acaba custando R$ 7,20 (sete reais e vinte centavos), pelo menos para quem mora em Itacuruçá, Muriqui, Praia do Saco, Serra do Piloto, Conceição de Jacareí. Este é o custo da passagem de ida e volta até o único local onde o medicamento pode ser retirado, em Ibicuí. A propósito, além da rampa bastante inclinada, que precisa ser vencida a pé para chegar ao posto de distribuição, o beneficiado tem de ir pessoalmente buscar o remédio. É bom lembrar que quem tem diabetes do tipo II quase sempre são os idosos.

- Há vereadores que imaginam que pobreza é sinal de idiotice. Um morador da Gamboa anda contando por aí, rindo muito, que certo vereador afirma ser o responsável pela iluminação das ruas do pequeno bairro da ilha e que tem, inclusive, comprado do próprio bolso as lâmpadas para instalar no local. Mais ainda, que já estão guardadas, em sua casa, todas as lâmpadas necessárias para iluminar os locais que ainda estão às escuras. Se houver um mínimo de verdade nisso, é bom o vereador se precaver, porque, além de ser “usurpação de função pública”, o fato também pode ser caracterizado como tentativa de compra de votos. Diz a Lei: “Tipifica a compra de votos, dar, oferecer, prometer ou entregar, ao eleitor, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, com finalidade de obter-lhe o voto”.

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