sexta-feira, 1 de junho de 2012

Riscos inerentes

A audiência pública da MMX deixou no ar vários indicativos de que o futuro não é tão cor-de-rosa como os entusiastas do projeto querem nos fazer crer. Um deles, o fato de a empresa se calar a respeito de estar transformando Itacuruçá em cidade-dormitório, em decorrência da presença de quase 4.000 trabalhadores nas obras. As pousadas estão lotadas, kitinetes são construídas em qualquer espaço 4×4 m2, o aluguel e venda de imóveis disparou para preços astronômicos. Não percebem todos os que estão investindo nessas oportunidades que a obra terá fim em pouco mais de dois anos e que, dos quatro mil empregados nessa fase, apenas setecentos terão emprego permanente. O cenário mais provável, para daqui a dois ou três anos, serão pousadas e kitinetes vazias o ano inteiro, na esperança dos dias de sol da temporada de verão.

Matéria: Professor lauro

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