quarta-feira, 25 de abril de 2012

A ultima morada

Um trabalhador de Itacuruçá, desses que nunca tiveram diploma, mas formado na escola da vida, apontou inúmeros erros na construção da capela mortuária do cemitério de Itacuruçá. Vamos a elas e suas justificativas, ressalvando que não é culpa da atual administração, mas obra decidida e executada pela administração municipal anterior.

1- A capela mortuária foi construída fora da área legal do cemitério. Comentário do observador: “No momento mais sofrido da vida de uma família, as pessoas choram e se desesperam em público, momento em que mereciam um espaço reservado. Custava colocar uma parede lateral que impedisse a visão total da capela?”.

2- Os janelões, em vidros verdes, não asseguram nenhuma privacidade para as famílias. Comentário do observador: “Quem passa de ônibus ou automóvel tem a visão direta do quê está acontecendo no interior da capela. As pessoas desesperadas, chorando, inconformadas bem que mereciam ficar longe dos olhares curiosos”.

3- Os bancos, para acomodar as pessoas presentes ao velório, também ficam na área externa, sem qualquer tipo de privacidade. Comentário do observador: “Os parentes e amigos do falecido, pesarosos e constrangidos com a passagem do “de cujus”, ficam expostos à passagem das pessoas que entram em Itacuruçá para viver um dia de alegria. Choram e se lamentam ao mesmo tempo em que automóveis tocando funk passam bem ao lado”.

4- Não há nenhuma segurança para o velório. Comentário do observador: “Se você passar pelo cemitério à noite, ou na madrugada, poderá ver, por exemplo, a triste cena de um caixão dentro da capela e, não raro, uma ou duas pessoas guardando a noite de reverência ao falecido”.


Matéria: Professor lauro

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