Para os eventuais candidatos, que ainda não perceberam a mudança dos tempos, não é mais nos botequins e quiosques que se definem preferências ou rejeições a candidatos. Em tempos de internet, aquele velho “sussurrar no ouvido”, prometendo mundos e fundos, só funciona com incautos. Hoje em dia, a maioria dos eleitores observa, analisa comportamentos, avalia propostas, sopesa promessas não cumpridas, considera as necessidades coletivas e, até mesmo, leva em conta todas as vezes em que necessitou do auxílio ou orientação do pretenso candidato e não foi atendido. Apesar de parecerem concordar com qualquer ideia, por mais estapafúrdia que pareça, na hora H, aquele momento solitário do encontro da consciência com a urna eletrônica, seus dedos não vacilam em escolher aquela sequência de números que apontam a candidatura que representa seus reais anseios para a coletividade.
Matéria: Professor lauro
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