Para o vereador Gustavo Busse, esse convênio com a Cedae é a oportunidade que hoje a população tem de discutir o problema do abastecimento de água e o tratamento de esgoto, que outros municípios gostariam de ter e não tem. “Fiz um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para discutir os problemas em conjunto com a sociedade civil”, disse o parlamentar ressaltando que no contrato existem vários pontos que deverão ser melhorados. “Não considero hoje que o município tenha capacidade de assumir de imediato o abastecimento de água da cidade, mas também não podemos dá o filé mignon para uma pessoa e roer o osso da costela que vai ser deixado para gente. Ou seja, a gente não pode deixar a Cedae explorar e cobrar todo manancial hídrico que nós temos, e simplesmente manifestar uma intenção de tratar o esgoto somente da sede do município”.
Outra questão levantada pelo vereador José Carlos Simões, foi exclusão do distrito de Itacuruçá no contrato. “Itacuruçá está crescendo numa proporção muito grande e se quer vai receber benefício em relação à água há não ser, uma suposta adutora que já existe. Nesse contrato fica bem claro que o tratamento de esgoto ficará a cargo do município, porém, a Cedae cobra por esse serviço. Então, estamos solicitando uma audiência pública para que a gente depois possa votar num contrato que venha atender realmente a população”, declarou.
O presidente da Câmara, Edison Ramos, também achou viável a realização de uma audiência pública para que a Cedae esclareça a população sobre o convênio. “Agora, nós temos sim, urgência de abastecimento de água na cidade. Sou a favor de chamar um representante da Cedae para que compareça na próxima sessão e esclareça esse convênio para que tenhamos uma solução em prazo menor”, concluiu.
Matéria e foto: Jornal atual
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