segunda-feira, 8 de julho de 2013

Repercussão

O site “Diário do Vale”, que divulga notícias do sul fluminense, especialmente da região do Vale do Paraíba, também abordou o assunto em sua página na internet nos seguintes termos: “O hospital Victor de Souza Breves de Mangaratiba é a única unidade pública do município. Há tempos os moradores estão inconformados com as péssimas condições da unidade. As reclamações são as mais variadas: negligencia, demora no atendimento, falta de médicos especialistas, dificuldades para marcação de exames e a má higienização do local tem causado transtornos aos pacientes. O hospital está caindo aos pedaços, não me admira em nada alguém morrer por erro deles. Os equipamentos estão velhos, as paredes mofadas, um horror. ‘Minha filha de 23 anos ficou internada por mais de dois meses porque faltavam equipamentos para ela fazer os exames específicos. O hospital nunca tem exame, nunca tem médico, é uma bagunça só. Os funcionários trabalham na hora que querem e quando querem. O atendimento demora demais, e o hospital vive com filas enormes. É um verdadeiro descaso com o ser humano – disse a vendedora Danúbia Bragança, de 47 anos.’ Segundo as informações do hospital, sete médicos fazem parte do plantão diário, que atende a cerca de 500 pacientes. Devido ao número reduzido de funcionários, a demora no atendimento tem sido constante, o que incomoda os pacientes. ‘É inaceitável no mundo de hoje alguém ter que esperar por mais de três, quatro, cinco horas para ser medicado. Conheço pessoas que passam o dia inteiro com dores dentro do hospital, e só vão ser medicadas no final da noite. Sem contar os casos que eles resolvem de qualquer jeito, como o que aconteceu com o bebê. Eles matam uma criança inocente por preguiça de cuidar direito de um paciente – ressaltou o publicitário Vandrey Gomes, de 39 anos.’ Outro problema que tem revoltado os pacientes do hospital é a falta de higienização da unidade. Há dois meses, a equipe do DIÁRIO DO VALE esteve no local e presenciou material hospitalar jogado pelos quartos e corredores do hospital. Com certeza, muitos pacientes agravam o quadro de infecção hospitalar devido à falta de limpeza desse hospital. ‘Qualquer pessoa em sã consciência que entra na unidade percebe que o local não recebe a higienização necessária. Na semana passada mesmo minha sobrinha pegou uma agulha descartável que estava no chão. Imagine se ela tivesse pegado uma doença grave – disse o pescador Manoel Antônio de Almeida, de 56 anos.’ A direção do Hospital Victor de Souza Breves afirmou que está ciente das reclamações dos pacientes e está analisando cada caso. Segundo os diretores, o hospital atende a mais de 50 mil pessoas por mês, e realmente enfrenta dificuldades na demora do atendimento. Quanto à reclamação da falta de higienização da unidade, a direção nega as acusações.”

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