domingo, 9 de junho de 2013

Memória

Em 16 de junho de 1963, Lamatirne Babo, aos 59 anos, morreu vítima de uma crise cardíaca. Uma modesta casa na Tijuca, um título de sócio do América e poucos mil cruzeiros mensais de direitos autorais foram os bens materiais deixados pelo artista, constituídos em 45 anos de atividades artísticas e uma bagagem musical de mais de 400 obras. Compositor e letrista, Lamartine de Azevedo Babo nasceu no centro do Rio. Aos 13 anos, compôs “Torturas de amor”, sua primeira valsa, inaugurando um repertório impecável. Na década de 30, fez marchinhas e sambas que se tornaram clássicos do Carnaval, como “Teu cabelo não nega, mulata”, “Linda morena”, “Rasguei minha fantasia”“Grau dez”. Dono de um estilo próprio, marcado pelo humor, escreveu também músicas juninas como “Chegou a hora da fogueira” e “Isto é lá com Santo Antônio.”Lamartine produziu ainda vários sambas-canções e brilhou compondo todos os hinos dos clubes de futebol do Rio de Janeiro.

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