Por trás dos atos de vandalismo presente em todas as manifestações públicas nas cidades brasileiras, já se identificam grupos políticos chamados “anarquistas”, para os quais o confronto é arma política. No caso do Rio de Janeiro, conseguiram encurralar o governador Sérgio Cabral numa “sinuca de bico” política. Senão vejamos. O projeto do governador era, até começarem as manifestações, afastar-se do governo do estado no final do ano de 2013 cedendo o lugar e o espaço de exposição ao vice, o Pezão, e ele mesmo se habilitando para disputar o senado. Na atual circunstância, se deixar o governo, ficará com a imagem de fraco, por ter cedido à pressão. Se não sair do cargo, não conseguirá abrir espaço na mídia para seu candidato a sucessor.
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