Um ex-ministro, acusado de corrupção, foi executado na última terça-feira na China, o que é considerado um exemplo e uma advertência a poucos meses do congresso do Partido Comunista (PC), que estará centrado na “harmonia” para desativar as tensões sociais e o mal-estar da população. A Suprema Corte rejeitou a apelação apresentada pelo ex-diretor da Administração do Estado para a Alimentação e os Medicamentos na China, Zheng Xiaoyu, 62 anos, condenado à morte no final de maio por ter recebido 6,4 milhões de yuans (cerca de um milhão e oitocentos mil reais) de suborno por parte de empresas farmacêuticas e por descumprimento do dever. A execução do ex-ministro, demitido há dois anos, aconteceu dentro de um contexto de escândalos que questionam a qualidade dos produtos do país, em particular para a exportação. O vice-secretário da Comissão de Disciplina do PC, organismo responsável por descobrir os dirigentes corruptos, advertiu contra os desvios dos que utilizam seu poder em benefício próprio, de amigos ou familiares, enquanto a população enfrenta dificuldades crescentes: preço dos aluguéis, emprego, previdência social, gastos escolares, problemas de meio ambiente,expulsões, pedidos de terra no campo.
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