Se faltavam motivos para uma próxima manifestação de rua em São Paulo, a PM escreveu um involuntário manifesto anarquista com fortes argumentos para que a maioria da população passe a apoiar o movimento. E, auge da burrice, na quinta-feira, transformou a Paulista em um Monte Castelo, uma Bastilha a ser tomada pelos insurgentes. Para completar, conseguiu que o País ouvisse de novo: “o povo unido jamais será vencido”. Os “baderneiros” e “vândalos” agradecem. Impedir que ocupassem uma avenida que já estava interditada pela própria polícia foi ideia de algum gênio da segurança formado em Istambul ou na Faixa de Gaza. Se não tivessem bloqueado a marcha, não teria havido nenhum confronto. Se bem que, tecnicamente, não houve confronto, mas sim uma agressão unilateral por parte da PM, precedida pela prisão de supostos líderes do movimento (preventivas, sem materialidade e, portanto, provavelmente ilegais, abusivas e arbitrárias).
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