Prezado João Luiz. Em primeiro lugar, entendo que quando se fala em “formação de quadrilha” no governo, evidentemente isso não inclui todos os servidores, nem efetivos nem contratados, nem mesmo ocupantes de cargos comissionados. Conheço muitos servidores íntegros, honestos e trabalhadores da prefeitura de Mangaratiba e digo, sem duvidar um segundo, que fazem parte do governo, mas nunca fariam parte de qualquer “quadrilha”. Pelas informações que tenho, o senhor é um deles. Quanto à questão do número de vereadores. O número mínimo de vereadores, para qualquer município, é de 9. A Emenda Constitucional 58/2009 estabeleceu que em municípios com até 50.000 habitantes, o número máximo de vereadores é de 13 (treze) cadeiras. Quem definiu as vagas de Mangaratiba a partir de 2013 foram os atuais vereadores, em votação realizada no ano passado. Poderiam ter decidido pelo número máximo (treze), preferiram aumentar só duas vagas. Sobre essa realidade, creio que, mais importante que o número, está o exercício correto da função. Função de vereador é fiscalizar o executivo e legislar. Veja, como exemplo, que já lá se foram oito meses desde aquele desastroso carnaval e, até agora, nenhuma lei foi discutida ou votada com o objetivo de prevenir que aquele “terremoto” volte a acontecer na nova temporada de verão que se aproxima. O horário de funcionamento da câmara, das 15 às 18 horas em dois dias da semana, realmente não é compatível com a presença da população trabalhadora. Todavia, eu já fui a algumas dessas sessões e elas duraram quinze minutos apenas. Nenhuma ultrapassou uma hora. No meu entendimento, nossos vereadores precisam trabalhar muito mais, isso sim. Quanto à minha posição pessoal a respeito, sou defensor do voto distrital o que, no caso do nosso município, significaria a certeza de cada distrito contar com um representante no legislativo. Com relação ao aumento da despesa em decorrência das novas vagas, pelo menos no meu caso isso não ocorrerá. Como servidor público concursado de carreira, defendo a valorização da “prata da casa”, sem novas contratações. Quanto a como me sentirei se for eleito, devo dizer que na minha atual posição não tenho nenhum poder para modificar as atuais “regras do jogo”.
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