Conta um comerciante antigo do distrito que, há vinte anos, um de seus clientes era cozinheiro de um restaurante em Jaguanum que recebia turistas para o passeio pelas “Ilhas Virgens”. Quase todos os dias, esse freguês lhe dizia que o trabalho era árduo, pois tinha de preparar almoço para 1.500 a 1.800 pessoas. Tirando os dias de chuva e contando pelo mínimo, aceitemos uma média diária de 1.000 turistas, o que daria trinta mil visitantes a cada mês. Hoje, o movimento não deve passar de 3.000 visitantes/mês. Pois bem, conversando informalmente com o dono de um quiosque a respeito do assunto, o atual prefeito revelou que não se preocupa com isso, porque “turistas estrangeiros não pagam impostos”. Calou-se, contudo, ao receber como resposta que: não pagam impostos, mas geram empregos.
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