sábado, 26 de maio de 2012

A propósito II

O nosso comentarista Frederico Kede encontrou, na internet, a notícia que o empresário Eike Batista estuda adotar uma favela do Rio de Janeiro. A revelação foi feita durante uma palestra, promovida pelo Ibmec no campus da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A frase, proferida pelo mais rico empresário brasileiro foi: “Se eu puder, vou abraçar uma dessas favelas do Rio e transformá-la num paraíso. Não entendo por que essas grandes empreiteiras nunca pensam no entorno. Só querem lançar o empreendimento e vender rápido. Quero provocar os empresários a pensarem assim, mais holisticamente”. O intuito do empresário de adotar uma favela é mostrar que a iniciativa privada pode agir sozinha e promover melhorias na cidade. “Mutatis mutantis”, sugere o Frederico, e porque não ser contrapartida ao impacto do superporto a MMX “adotar” Itacuruçá? Construir uma estação de tratamento de esgotos, por exemplo. Construir (e manter) um mini-hospital. Implantar uma escola de formação técnico-profissional. Criar mecanismos de requalificação profissional para os que sempre viveram do mar e, aos poucos, estão perdendo seu meio de sustento, entre outras tantas possíveis ações?


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