Artigo do jornalista Carlos Chagas, publicado no blog do Ricardo Noblat (o Globo), discorre sobre a aceitação natural, como regra, do raciocínio de que eleições municipais decidem-se em função de reivindicações e de queixas do eleitor relacionadas com o seu dia-a-dia. Rua esburacada, sem asfalto, abastecimento de água precário, má escola para os filhos, posto de saúde com falta de médicos e medicamentos, ausência de policiamento, cabine policial abandonada, transporte insuficiente e quanta coisa a mais a infernizar a vida do cidadão comum levam-no a selecionar o candidato a prefeito e a vereador que mais prometa corrigir tais deficiências. Claro que nas capitais e em grandes cidades pesam outros fatores, aqui e ali até ideológicos e partidários, mas, no geral, vota-se no candidato diretamente disposto a superar a agruras de cada um. Assim devem ser as eleições de outubro, na maioria do país. Aqui em Mangaratiba, não escaparemos desse figurino, ainda mais porque, nos últimos oito anos, todos esses quesitos ficaram muito aquém das nossas expectativas.
Matéria: Professor lauro
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