A Corregedora do Superior Tribunal de Justiça, desembargadora Eliana Calmon é, no fim das contas, quem merece os aplausos pelo afastamento do juiz Rafael de Oliveira Fonseca da titularidade da comarca de Mangaratiba. Sem deixar de dar o devido crédito ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, que efetivou o afastamento, por unanimidade, foi ela quem, ao estilo Dom Quixote, investiu, sozinha, contra os “moinhos de vento” que encobriam, sob o manto do corporativismo, os desmandos daqueles a quem ela chamou de “bandidos de toga”. No caso do juiz afastado, os advogados que militam no fórum de Itaguaí e Mangaratiba, há mais de dois anos já sugeriam que muitas de suas decisões não eram, por assim dizer, muito “republicanas”.
Matéria: Professor lauro
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